“Ninguém esperava, aliás, uma tragédia”, noticiou o Diário de Lisboa: “Os próprios engenheiros que ali estiveram há tanto tempo reconheceram a conveniência de se fazer algumas reparações, mas não consideraram como iminente qualquer derrocada. Eram bons os materiais empregados na construção, não havia perigo imediato.” A tragédia aconteceu às 23 horas: “Ouviu-se um ruído estranho, seco, logo seguido de grande estrondo. Eram as paredes divisórias do ginásio e dos balneários da cave que se desmoronavam. Passaram-se uns instantes apenas e, faltando-lhes apoio, ruíam a seguir os pavimentos dos três andares na vertical.”
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