Sporting vence Casa Pia com “bis” de Paulinho

Avançado recuperou a titularidade no 100.º jogo pelos “leões” e resolveu um jogo que ditou o primeiro desaire do Casa Pia. Erro do VAR no primeiro golo assumido pelo Conselho de Arbitragem.

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Paulinho bisou no regresso à titularidade EPA/PAULO CUNHA
Clayton e Coates em disputa no Casa Pia-Sporting
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Clayton e Coates em disputa no Casa Pia-Sporting EPA/PAULO CUNHA
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Perante um Casa Pia embalado pela estreia vitoriosa em Faro, para o campeonato, a validar a sequência de dois triunfos na Taça da Liga, o Sporting impôs-se esta sexta-feira, por 1-2, em partida que abriu a segunda ronda da I Liga e que teve em Paulinho, com dois golos a justificarem a entrada no "onze" inicial, a figura da noite.

O Casa Pia cedeu a primeira derrota após três jogos oficiais e uma estreia auspiciosa no campeonato, mostrando-se incapaz de recuperar de uma entrada de leão da equipa de Ruben Amorim, que introduziu quatro alterações no "onze" titular, com destaque para Paulinho, a cumprir o centésimo jogo pelos “leões”. O avançado tinha sido decisivo na recepção ao Vizela, ao evitar uma entrada em falso da equipa de Ruben Amorim na Liga.

E o golo obtido aos 90+8’ em Alvalade acabou, mesmo, por servir de mote no arranque da partida de Rio Maior, com Paulinho a dar vantagem aos visitantes aos 3’. Um golo tranquilizador, que passou na análise do VAR, mas que constituiu, de acordo com o Conselho de Arbitragem, um erro de análise: o avançado estava em posição irregular por 9 centímetros. No início do lance, Paulinho lançou Gyökeres em profundidade, o sueco cruzou para a entrada de Esgaio, que optou por servir Paulinho, em vez de rematar. Uma boa decisão, já que o avançado finalizou de primeira, de pé esquerdo, o mesmo que deixou dúvidas relativamente à posição do sportinguista.

Era também a primeira vez que o Casa Pia sofria um golo esta temporada, o que levou a uma reacção pronta de Godwin, que também cumpria o 100.º jogo pelos “gansos”.

Uma resposta que não teve sequência, já que o encontro esteve interrompido durante dez minutos por causa de um incidente nas bancadas, com um adepto a ser socorrido. No reatamento, o Sporting surgiu de novo com perigo na área de Ricardo Batista, a testar a robustez da barra da baliza num remate de Gyökeres.

O sueco formava, com Paulinho, uma dupla a ter em conta, como se confirmou no “frame” imediato, num cabeceamento do português, que esteve muito perto de bisar.

Aparentemente sem soluções para contrariar a maior fluidez do jogo do Sporting, que beneficiava do posicionamento mais interior de Pedro Gonçalves (a combinar com Paulinho e Nuno Santos), o Casa Pia precisou de tempo para ajustar a equipa e lançar uma ofensiva, já em período de compensação (45+7’), sempre por Godwin a finalizar - obrigou Adán a justificar o estatuto de dono da baliza.

Depois do susto vivido em Alvalade, o Sporting deveria estar mais bem preparado para lidar com uma vantagem demasiado curta e insuficiente para baixar a intensidade.

A verdade é que no início da segunda metade, o Casa Pia soube esperar o momento certo para chegar à igualdade: Varela descobriu Clayton, que iludiu Coates e bateu Adán.

Porém, contrariamente ao que seria de prever, o Casa Pia não soube explorar esse momento de maior fragilidade do adversário, permitindo que o Sporting voltasse a adiantar-se, mais uma vez por Paulinho, novamente com o pé esquerdo.

Gyökeres percebeu o toque e foi em busca do golo, que esteve perto de assinar em dois momentos. O jogo, já com a guerra de bancos declarada, caminhou para uma cavalgada de emoções que poderiam ter explodido na baliza de Adán após desvio de cabeça do ex-FC Porto Fernando Andrade.

Amorim lançava o reforço Hjulmand para agarrar o meio-campo, não dando espaço à formação da casa para uma surpresa de última hora.

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