Os óculos de Natércia e o sol de Verão de Skeeter Davis
Se alguém revisitar ou ouvir pela primeira vez os Óculos de Sol de Natércia Barreto ou os Sunglasses de Skeeter, saiba a história que os rodeou.
A chegada do Verão leva-nos à inevitabilidade de procurar canções para enfrentar a areia, o mar e o sol. Ano após ano, jornais e revistas entretêm-se nesse afã, e os títulos escolhidos vão quase sempre dar ao mesmo, com ligeiras variantes. Desde o Summertime que os Gershwin escreveram para a ópera Porgy & Bess, até (se nos cingirmos às décadas de 1960 e 70) aos bem mais ligeiros Summer Holiday, de Cliff Richard e os Shadows, Sunny Afternoon, dos Kinks, Summer Breeze, da dupla Seals & Crotfs, Good vibrations, dos Beach Boys, In The Summertime, dos Mungo Jerry, On the beach, de Chris Rea, ou até o Here comes the sun, que Harrison escreveu para os Beatles. Da “prata da casa”, nunca se esquecem as Dunas, dos GNR, a Noite de Verão, dos Trovante, ou o Sol da Caparica, dos Peste & Sida, para citar apenas três. E do Brasil nem se fala, já que desde o Samba de Verão, de Marcos Valle, aos três “S” da bossa nova (Sal, Sol e Sul), é farta a escolha.
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