Sp. Braga “atropela” Backa Topola e está no play-off da Champions

Nova goleada, com quatro golos em 20 minutos, confirmou superioridade dos minhotos, que vão defrontar o Panathinaikos para decidir o acesso à fase de grupos.

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Bruma marcou na goleada do Sp. Braga EPA/ANDREJ CUKIC
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Arrasador, implacável, o Sp. Braga confirmou esta terça-feira, numa tranquila viagem à Sérvia — com nova goleada por 4-1 sobre o Backa Topola — o apuramento (7-1 no cômputo geral) para o play-off da Liga dos Campeões, antecâmara da fase de grupos onde os minhotos defrontarão (a 23 e 29 de Agosto) os gregos do Panathinaikos, que eliminaram o Marselha no desempate por grandes penalidades (5-3).

Apesar do conforto garantido pela vantagem de três golos construída em casa, no embate da primeira mão da terceira pré-eliminatória da Champions, o Sp. Braga surgia na Sérvia ainda a lamber as feridas deixadas pela derrota na estreia da Liga, frente ao Famalicão. Um resultado que levou adeptos e jogadores a questionarem uma série de factores que pareciam inabaláveis depois de uma pré-época a reforçar as ambições bracarenses.

Ciente da erosão provocada pela derrota no campeonato, Artur Jorge preparou a equipa para um jogo de elevada exigência psicológica, perante um adversário aguerrido, apoiado por um público fervoroso, o que se confirmou em pleno nos instantes iniciais.

O Sp. Braga apresentou-se com a novidade na lateral esquerda, onde actuou Adrián Marín, embora tenha sido o posicionamento de Ricardo Horta, mais alinhado com Al Musrati e Vítor Carvalho, a promover os desequilíbrios que a linha da frente, num autêntico festival de eficácia, transformou em verdadeiro pesadelo para a defesa local.

Depois de deixar assentar a poeira das primeiras investidas sérvias, Pizzi, Bruma e Álvaro Djaló (Abel Ruiz começou no banco) metralharam a baliza de Simic. Três remates traduzidos em três golos em apenas sete minutos.

Antes de esgotado o primeiro quarto de hora a eliminatória estava irremediavelmente perdida para um Backa Topola petrificado, ainda a tentar processar o vendaval minhoto. A expressão dos sérvios reflectia o vazio que o disparo de Al Musrati trespassou. Em cinco tiros, o Sp. Braga encerrava qualquer possibilidade de o adversário voltar à discussão.

A partir daí, a questão passava a ser perceber até que ponto o conjunto português seria capaz de manter os níveis de concentração e motivação a um nível capaz de evitar que o jogo entrasse numa inócua sucessão de trocas de bola que permitisse o ressurgimento do Backa Topola.

O Sp. Braga lutou contra essa tentação e esteve inúmeras vezes muito perto de ampliar o resultado, conferindo-lhe contornos escandalosos. No processo, baixaram os índices de eficácia, facto aproveitado pelos sérvios, que reduziram na sequência de uma transição concluída com um potente remate a bater Matheus.

A segunda parte redundou num exercício de gestão - Artur Jorge lançou o reforço Rony Lopes no início do segundo tempo -, sempre com o Sp. Braga a controlar e o Backa Topola a limitar-se a ameaçar marcar de novo por Rakonjac a meia hora do fim, num chapéu sem direcção.

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