Novo Patriarca de Lisboa: um homem “arejado” e “denso do ponto de vista teológico”

No dia em que o Vaticano divulgou a escolha do bispo das Forças Armadas, Rui Valério, para suceder a Manuel Clemente no Patriarcado de Lisboa, sucederam-se as reacções.

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Rui Valério com o Papa Francisco Simone Risoluti/ Vatican Media
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O novo Patriarca de Lisboa, o bispo Rui Valério, é “um homem arejado, denso do ponto de vista teológico e espiritual, e está muito actualizado”, segundo Amílcar Tavares, Superior da Delegação dos Padres Monfortinos em Portugal, a que pertence o ainda bispo das Forças Armadas.

“O mais importante é que a preparação, capacidade intelectual e preparação teológica ao longo da história, nunca o afastou do povo, soube estar próximo. Fez trabalho de formiga, um trabalho de proximidade, em particular com os jovens”, enfatizou ainda aquele responsável em declarações à Ecclesia – a agência noticiosa da Igreja Católica.

No dia em que o Papa anunciou a escolha do bispo das Forças Armadas para suceder a Manuel Clemente à frente do Patriarcado de Lisboa, numa substituição que se efectivará no dia 2 de Setembro, sucederam-se as reacções. Para o ainda cardeal-patriarca, o seu sucessor é alguém “cordial e próximo”. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apressou-se, por seu turno, a agradecer a “dedicação constante e qualificada” de Rui Valério durante os cinco anos em que esteve como bispo das Forças Armadas.

“Tem um percurso notável, destacando-se sempre pela sua dedicação e sentido de serviço ao próximo”, reagiu também o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas. Já a diocese das Forças Armadas assinalou, pela voz do chanceler da Curia Castrense, o padre Fernando Monteiro, “a dedicação e compromisso” de Rui Valério que qualificou como “verdadeiramente inspiradores”.

Na óptica de Luís Albuquerque, o presidente da Câmara de Ourém, de onde Rui Valério é natural, o novo Patriarca "estará à altura das responsabilidades e dos desafios que se avizinham".

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