Dois suspeitos de incêndio em Albergaria-A-Velha ficam a aguardar julgamento em liberdade
Entretanto, a Polícia Judiciária deteve outro suspeito de incêndio florestal, desta vez na localidade de Freixo de Baixo, Amarante.
Dois suspeitos dos crimes de incêndio florestal, que ocorreram no passado dia 7 de Junho, na freguesia do Sobreiro, em Albergaria-a-Velha, distrito de Aveiro, vão aguardar julgamento em liberdade. Entretanto, a Polícia Judiciária deteve outro suspeito de incêndio florestal, desta vez na localidade de Freixo de Baixo, Amarante.
De acordo com a Polícia Judiciária, em Albergaria-A-Velha “os incêndios foram ateados “através de chama directa, em quatro locais distintos, na vegetação existente”. E puseram em causa “uma mancha florestal de enorme tamanho e densidade com muitas habitações e instalações industriais próximas”.
As chamas provocaram a morte de um cão, um gato e cerca de uma dezenas de galinhas. Pelo caminho, devoraram um armazém com uma moto, três viaturas, várias máquinas agrícolas e ferramentas eléctricas.
O incêndio não teve mais consequências por ter sido logo detectado e combatido. A Protecção Civil mobilizou mais de uma centena de operacionais, apoiados por 32 meios terrestres e sete meios aéreos.
Ao que se pode ler no comunicado emitido pela Polícia Judiciária na manhã desta quinta-feira, os suspeitos, com 17 e 30 anos, actuaram “sem qualquer motivação racional aparente e num quadro de extrema futilidade”. Presentes às autoridades judiciárias na comarca de Aveiro, viram ser-lhes “aplicadas as medidas de coacção de obrigação de apresentações diárias em posto policial e de proibição de contactos”.
Este tipo de crimes é que competência exclusiva da Polícia Judiciária. As diligências foram desenvolvidas pelo Departamento de Investigação Criminal de Aveiro, com a colaboração do Núcleo de Protecção Ambiental do Destacamento da GNR de Águeda.
Esta quinta-feira, a Directoria do Norte da PJ anunciou ter detido, fora de flagrante delito, um homem de 53 anos, suspeito de atear o incêndio de dia 5 de Agosto, na localidade de Freixo de Baixo, em Amarante.
Em novo comunicado, aquela polícia informa que também este incêndio foi provocado por chama directa. O homem ia ainda ser ouvido pelo tribunal para primeiro interrogatório e sujeição a medidas de coacção.