Exílios que foram dar à poesia, antes e fora do Verão

A par dos exílios políticos, onde tantas histórias de degredados e expatriados se somaram ao longo dos séculos, há outros, bem distintos.

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A palavra exílio tem muito que se lhe diga. E os dicionários já disseram o que havia a dizer. O Webster’s, procurando por “exile”, diz-nos que em português significa “expatriação, banimento, degredo”, carregando o de Morais (1831) ainda mais tintas, com “desterro, extermínio”, o que não faz o Houaiss, que a par de “degredo” fala em “expatriação forçada ou por livre escolha”, em “isolamento do convívio social” e até em “solidão”. Já o de José Pedro Machado se lhe refere como “acção ou efeito de exilar; expulsão de alguém da sua pátria; ou, mais restritamente, da sua residência, da sua convivência habitual; banimento, desterro, degredo daquele que assim foi expulso. Expatriação voluntária; ausência do país, do meio em que se está acostumado a viver.”

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