Gravidezes adolescentes aumentaram 6,4% em 2022

No ano passado, o país registou 1591 bebés nascidos de mães com até 19 anos de idade, mais 92 casos do que no ano anterior.

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Descontadas algumas oscilações "pontuais", fecundidade na adolescência tem vindo a descer desde 2011 Nuno Ferreira Santos (arquivo)
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Portugal registou no ano passado 1591 bebés nascidos de mães com idades até aos 19 anos. Este número traduz uma subida de 6,14% relativamente aos 1499 filhos de mães adolescentes nascidos em 2021, naquilo que parece ser uma inversão da tendência para a diminuição consecutiva das gravidezes adolescentes que o país vinha registando - e que fora interrompida apenas em 2019, ano em que o país somou mais 49 gravidezes naquela faixa etária do que no ano anterior.

Apesar destas oscilações, e como adiantou ao Jornal de Notícias a vice-presidente da Associação de Planeamento Familiar (APF), Ana Aroso, a taxa de fecundidade na adolescência desceu para praticamente metade na última década e para quem a subida observada no ano passado traduz “um pico”, após o qual os números “devem voltar a descer”.

Do mesmo modo, fonte do Ministério da Saúde declarou ao mesmo jornal que não considera haver “evidências de uma tendência de aumento da maternidade adolescente”, tratando-se antes de uma “subida pontual”.

Segundo as estatísticas oficiais, houve no ano passado dois bebés nascidos de raparigas com apenas 13 anos de idade. Os bebés nascidos de mães com 14 anos foram 19, bastante abaixo dos 68 bebés nascidos de mães cm 15 anos de idade e dos 141 nados-vivos de adolescentes com 16 anos. A maior parte destes bebés, porém, nasceram de mães com 19 anos de idade: 696, no total.

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