Dias antes da mudança, alguns jornalistas protestaram em frente à redacção onde o Jornal de Notícias funcionou por 53 anos, com cartazes que carregavam dores de uma perda dupla: para o jornalismo e a própria cidade. A icónica torre do JN, na Rua Gonçalo Cristóvão, foi vendida a uma sociedade chinesa para ser transformada num hotel de luxo. Há quase duas semanas, o jornal fundado em 1888 instalou-se na periferia da cidade. “É o fim de um tempo”, comenta Germano Silva, jornalista da casa desde 1956 e conhecedor profundo da história da urbe.
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