V. Guimarães caiu nos penáltis e está fora da Liga Conferência

NK Celje venceu (0-1) em Guimarães e levou a decisão para prolongamento e depois para as grandes penalidades, onde foi mais competente.

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Moreno, treinador do V. Guimarães Reuters/VINCENT WEST
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Acabou a aventura europeia do Vitória, que esta quinta-feira foi eliminado em casa por um Celje mais calculista e frio da marca dos onze metros (2-4) para, assim, marcar encontro com os bielorrussos do Neman Grodon na 3.ª pré-eliminatória da Liga Conferência.

Em vantagem — ainda que tangencial — na eliminatória, o Vitória privilegiou a segurança, optando por uma defesa a três que, na prática, vivia do apoio permanente de dois homens da linha de cinco médios para controlar os corredores e a profundidade.

A estratégia servia os interesses minhotos, mas roubava força e iniciativa para atacar a baliza do Celje, tornando o jogo desinteressante. Por seu lado, ainda que necessitados de um golo para empatar a eliminatória, os eslovenos procuraram o equilíbrio emocional, não disponibilizando mais do que quatro unidades para pressionar na frente de ataque, dependente do jogo directo e da velocidade de Ikwuemesi.

O jogo desenrolou-se sem momentos especialmente entusiasmantes, à excepção de uma iniciativa eslovena anulada, “in extremis”, por Afonso Freitas a que o Vitória respondeu com um par de lances sem perigo.

O melhor da primeira parte surgiu já no período de compensação, com Jota a oferecer o golo que o poste negou a André Silva e Rozman a Dani Silva, na recarga.

A segunda parte revelou a outra face, com um Vitória mais assertivo e empenhado em fechar a eliminatória. Händel e Jota Silva tentaram a meia distância, com Rozman cada vez mais influente. O Celje defendia-se como podia e atacava de forma cirúrgica, lembrando à equipa da casa os riscos da eliminatória.

Aliás, depois de mais uma incursão de Ikwuemesi, anulada por André Amaro, os eslovenos empataram mesmo a pré-eliminatória na sequência de um canto que a defesa minhota não conseguiu controlar.

A ameaça de prolongamento era então real, embora o Celje tenha estado perto de o evitar... O alarme soava para o Vitória, que poderia ter resolvido a questão por Butzke, Jorge Fernandes e Zé Carlos, este já para lá dos 90 minutos.

Mas o golo do desempate não saiu e as equipas enfrentaram mais meia hora de incerteza, acentuada pelo desgaste físico e mental, antes de levarem a decisão para as grandes penalidades, onde a sorte protegeu os eslovenos. Tiago Silva falhou a primeira tentativa, Varela compensou, mas Zé Carlos permitiu a defesa de Rozman, entregando a eliminatória ao Celje..

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