Catarina Vasconcelos e a beleza da Mata do Buçaco vão à Suíça
Depois de A Metamorfose dos Pássaros, a realizadora filma a metamorfose das almas femininas que os carmelitas do Buçaco proibiram no seu convento. Eis Nocturno para Uma Floresta.
Catarina Vasconcelos (Lisboa, 1986) não pode fazer nada quanto às expectativas dos outros. O filme que dirigiu sobre a sua própria história, A Metamorfose dos Pássaros (2020), tornou-se num dos mais insuspeitos e inesperados fenómenos dos últimos anos — mais de 70 presenças em festivais de todo o mundo, duas dezenas de distinções (desde o Fipresci da crítica no Festival de Berlim à Melhor Realização no IndieLisboa), quatro prémios Sophia, 15 mil espectadores em sala. Um êxito que, inevitavelmente, soou a promessa — tanto mais pesada quanto no centro de tudo estava a sua primeira longa-metragem e o seu primeiro filme “profissional”.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.