Não, ainda não somos bons a descobrir que uma voz é falsa

Os humanos não conseguem ainda descortinar todas as tentativas de falsear um vídeo ou som produzido por inteligência artificial: um em cada quatro sons inventados passa pelo crivo das pessoas.

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A identificação de mensagens de áudio fabricadas por inteligência artificial ainda está longe de ser perfeita PAULO PIMENTA
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A manipulação de imagens ou de sons é cada vez mais fácil. Ainda recentemente, esta falsificação de imagens e sons foi utilizada na campanha presidencial norte-americana para criar o rumor de que o democrata Joe Biden estava em declínio cognitivo – há vídeos a adormecer em entrevistas ou a ter um discurso incoerente nestas falsificações, apelidadas deepfake. E não conseguiremos detectar quando há um som ou um vídeo falso? Nem sempre. Já sabíamos que não somos perfeitos a detectar vídeos inventados, mas também não o somos quando ouvimos um discurso falso: um em cada quatro áudios deepfake não é detectado por humanos.

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