Novo serviço de transportes começa a circular nos 11 municípios da região de Aveiro
Ao todo, são 120 autocarros, que percorrerão 11 munícipios da região. Há um reforço de mais 423 mil quilómetros anuais.
O novo serviço público de transporte de passageiros na região de Aveiro, concessionado à empresa Busway, do grupo israelita Afifi, arranca esta terça-feira com a activação de um total de 111 linhas que percorrerão os 11 municípios da região de Aveiro.
No total, serão 74 linhas municipais, 17 intermunicipais e 20 inter-regionais, servidas por uma frota de 120 autocarros, entre os quais cinco veículos eléctricos e/ou híbridos, com serviços de entretenimento/informação e "Wi-Fi" a bordo, com uma idade média de cinco anos.
"Através do reforço da oferta na ordem de 423 mil quilómetros anuais face à base actual, que foi actualizada e complementada, teremos uma nova rede de carreiras de serviço público regular ajustada às necessidades de procura de transporte público da população", refere uma nota divulgada pela Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA).
A rede está equipada com sistemas tecnológicos que permitem informação em tempo real e fidedigna aos passageiros, através de uma aplicação que permite saber o ponto exacto onde estão os autocarros e quanto tempo falta até chegarem a uma determinada paragem.
Fonte da CIRA disse à Lusa que a app, que estará disponível tanto para Android como iOS, deverá começar a funcionar durante o mês de Agosto.
Os postos de venda e carregamento de bilhetes/passes estão distribuídos pelos 11 municípios da CIRA, tendo a BusWay uma linha de apoio gratuita disponível para esclarecimento de dúvidas (800 10 10 12) e um site dedicado para o mesmo efeito.
A Busway irá assegurar os transportes municipais e intermunicipais nos 11 municípios da CIRA, exceptuando o concelho de Aveiro, onde os transportes municipais continuarão a ser assegurados pela Aveirobus/Transdev.
No âmbito do novo contrato de concessão assinado com a empresa Nateev Express, do grupo israelita Afifi, a CIRA irá pagar cerca de 1,2 milhões de euros por ano para comparticipar os encargos do novo operador, que irá assegurar o serviço durante os próximos cinco anos.