Irão “fecha” o país e anuncia dois feriados por causa de “calor sem precedentes”

As temperaturas ultrapassaram esta semana os 51 graus Celsius na cidade de Ahvaz, no sul do país. Governo pede a idosos e pessoas com problemas de saúde que fiquem em casa. Hospitais em alerta.

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Um rapaz iraniano refresca-se numa rua do centro da cidade de Teerão, no Irão, a 01 de Agosto de 2023 EPA/ABEDIN TAHERKENAREH
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O Irão está a enfrentar uma vaga de calor com temperaturas que deverão atingir os 40 graus Celsius, o que levou as autoridades iranianas a declarar dois feriados públicos, esta quarta e quinta-feira EPA/ABEDIN TAHERKENAREH
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O Irão está a enfrentar uma vaga de calor com temperaturas que deverão atingir os 40 graus Celsius, o que levou as autoridades iranianas a declarar dois feriados públicos, esta quarta e quinta-feira EPA/ABEDIN TAHERKENAREH
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O Irão está a enfrentar uma vaga de calor com temperaturas que deverão atingir os 40 graus Celsius, o que levou as autoridades iranianas a declarar dois feriados públicos, esta quarta e quinta-feira EPA/ABEDIN TAHERKENAREH

O Irão anunciou que quarta e quinta-feira desta semana serão feriados públicos devido a um "calor sem precedentes" e pediu aos idosos e às pessoas com problemas de saúde que permaneçam em casa, informou a imprensa estatal iraniana.

Muitas cidades do sul do Irão já sofreram dias de calor excepcional. A imprensa estatal informou que as temperaturas ultrapassaram esta semana os 51 graus Celsius na cidade de Ahvaz, no sul do país.

O porta-voz do Governo, Ali Bahadori-Jahromi, foi citado pelos meios de comunicação estatais como tendo dito que quarta e quinta-feira seriam feriados, enquanto o Ministério da Saúde afirmou que os hospitais estariam em alerta máximo.

Prevê-se que as temperaturas atinjam os 39 graus Celsius em Teerão na quarta-feira. As ondas de calor têm afectado grande parte do globo nas últimas semanas. Os cientistas associam estes fenómenos extremos às alterações climáticas induzidas pelo homem.

Ainda a alguns dias de distância do final do mês, a 27 de Julho, o programa europeu de monitorização do clima Copérnico e a Organização Meteorológica Mundial (OMM) anunciaram num comunicado conjunto que já tinham dados suficientes para avançar que “Julho de 2023 deverá ser o mês mais quente de que há registo”.

"Não precisamos de esperar pelo fim do mês para saber isto. Se não houver uma mini-Idade do Gelo nos próximos dias, Julho de 2023 vai bater recordes em todos os sectores", comentou o secretário-geral da ONU, António Guterres, em Nova Iorque. "As alterações climáticas estão aqui. São aterradoras. E é apenas o início", disse aos jornalistas, acrescentando que "a era da ebulição global chegou".