João Sousa volta a ganhar

Há quatro meses que o vimaranense não celebrava uma vitória no circuito profissional.

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João Sousa LUSA/RODRIGO ANTUNES
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Dois dos mais conceituados tenistas portugueses da actual geração escolheram o Porto Open para regressar à competição após lesão. João Sousa e Gastão Elias, dois jogadores que atingiram o seu pico há sete anos e actualmente caídos para, respectivamente, 352.º e 350.º no ranking mundial, destacam-se entre a armada lusa que participa no Porto Open, nesta terceira edição consecutiva integrada no Challenger Tour e primeira na categoria 125.

Sousa, de 34 anos e 28.º do ranking em 2016, não competia desde a derrota no qualifying de Roland-Garros, no final de Maio, e teve de enfrentar Mattia Bellucci (175.º), o quinto mais cotado do torneio. E foi o italiano que se adiantou, mas Sousa devolveu o break, embora tenha cedido o set inicial pela diferença mínima. Como é habitual quando está confiante, o vimaranense reagiu bem e anulou os quatro break-points que enfrentou, até fechar o encontro de duas horas e 45 minutos: 6-7 (5/7), 6-4 e 6-4.

“Depois de estar algum tempo fora existia sempre a dúvida sobre se conseguiria exibir-me a um bom nível e estou muito contente, mas há que realçar o público que me apoiou, mesmo depois do primeiro set. Para ser franco, não estava à espera”, afirmou Sousa, que não competia a título individual no Norte do país desde o challenger de Guimarães em 2013 e acabou por somar a primeira vitória no circuito desde a ronda inicial do Millennium Estoril Open, no início de Abril. “Acho que me superei a nível mental”, frisou Sousa.

Elias, de 32 anos e 57.º em 2016, parou de competir no início de Maio e vai ter como primeiro adversário, esta terça-feira, o mais cotado dos tenistas presentes no Porto Open, o francês Quentin Halys (66.º).

Igualmente contemplado com um convite foi Henrique Rocha (380.º), de 19 anos, que se junta no quadro principal aos compatriotas Frederico Silva (220.º), Gonçalo Oliveira (259.º) e, vindos do qualifying, Jaime Faria (516.º) e João Domingues (541.º) – que na ronda de acesso ao quadro final, venceu Pedro Araújo (938.º), por 6-2, 4-6 e 6-0.

Lá fora, Iga Swiatek conquistou o quarto título do ano em casa e iniciou a 70.ª semana na liderança do ranking mundial, com 645 pontos de vantagem sobre a número dois, Aryna Sabalenka. Devido à chuva, o último dia do BNP Paribas Warsaw Open teve jornada dupla para a campeã nascida há 22 anos em Varsóvia: nas meias-finais, Swiatek venceu Yanina Wickmayer (93.ª), por 6-1, 7-6 (8/6), e, na final do torneio WTA 250, arrasou Laura Siegemund (111.ª), por 6-0, 6-1.

No Hamburg European Open, a holandesa Aranxta Rus, de 32 anos, tornou-se na mais velha tenista a estrear-se no palmarés do WTA Tour, ao vencer na final, a jovem alemã Noma Noha Akugue (142.ª), por 6-0, 7-6 (7/3). No torneio masculino, Alexander Zverev (15.º) comemorou a vitória na final sobre o sérvio Laslo Djere (38.º), por 7-5, 6-3, como se fosse o primeiro título. Na verdade, foi o 20.º da carreira, mas o primeiro desde 2021.

Ainda em terra batida, Alexei Popyrin (57.º) resistiu às cãibras que sentiu no início do terceiro set para superar, na final do Plava Laguna Croatia Open, o suíço Stan Wawrinka (49.º), por 6-7 (5/7), 6-3 e 6-4. Foi o segundo título do australiano, conquistado ao fim de mais de duas horas e meia de jogo.

Nos hardcourts dos EUA, Taylor Fritz conquistou o sexto título da carreira – e segundo do ano e no seu país –, ao bater na final do Atlanta Open, o australiano Aleksandar Vukic (62.º), com os parciais de 7-5, 6-7 (5/7) e 6-4.

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