Altice. Nas terras onde estão presos, Armando e Hernâni são vistos como “benfeitores”

Em Guilhofrei, o co-fundador da Altice acusado de lesar o Estado é visto como um benfeitor discreto que se move de helicóptero. A 20 quilómetros, em Pedralva, “lamenta-se” a detenção do amigo Hernâni.

Foto
Quinta das Casas Novas, a propriedade de Armando Pereira com vista privilegiada sobre a Barragem do Ermal Adriano Miranda
Ouça este artigo
00:00
10:13

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Patrocina as festas e o clube de futebol da aldeia, já ajudou na compra de carrinhas e tractores, e está empenhado em apoiar a construção de um lar e de um pavilhão desportivo. Em Guilhofrei, freguesia de Vieira do Minho com cerca de 900 habitantes, Armando Pereira cultivou a imagem do discreto “benfeitor” da terra, sempre disponível a ajudar a partir do cimo da freguesia, na quinta que o viu nascer. É também lá que o co-fundador e accionista da Altice cumpre, como medida de coacção, prisão domiciliária desde o passado dia 24 de Julho, suspeitando o Ministério Público (MP), no âmbito da Operação Picoas, que terá lesado o Estado em 100 milhões de euros e desviado 250 milhões de euros da empresa que o próprio fundou.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.