Gomes Cravinho diz que colaboração de Capitão Ferreira em “comissão-fantasma” foi pro bono

O actual ministro dos Estrangeiros justifica o contributo do ex-secretário de Estado para uma comissão informal com o facto de não ter havido remuneração.

Foto
Ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho LUSA/RODRIGO ANTUNES
Ouça este artigo
00:00
05:34

João Gomes Cravinho explicou esta sexta-feira que Marco Capitão Ferreira de facto “contribuiu” com “os seus conhecimentos na área da Defesa Nacional”, no âmbito de um “grupo de pessoas com olhares e experiências distintas na área”, para a realização de um estudo, contributo esse que não foi remunerado. O actual ministro dos Negócios Estrangeiros justifica assim que Capitão Ferreira tenha participado, entre Fevereiro e Março de 2019, numa “comissão-fantasma” junto do Ministério da Defesa, que Gomes Cravinho tutelou até Março de 2022, ao mesmo tempo em que prestava assessoria, nesse caso remunerada, à Direcção-Geral de Recursos e Defesa Nacional (DGRDN), avançou a Visão na passada quinta-feira. A revista cita documentos e emails que mostram que foi o próprio Capitão Ferreira a retratar tal comissão como uma “comissioni fantasmi”.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.