Conheça a selecção portuguesa: Ana Borges
É a mais internacional de todas as futebolistas portuguesas que estão no Mundial feminino (soma 160 internacionalizações pela selecção principal antes da partida com o Vietname) o que é sintomático do peso que esta lateral tem na equipa — ultrapassou o anterior máximo que estava na posse de Carla Couto (145).
Mas tudo começou bem lá atrás, na Fundação Laura Santos, para onde foi, oriunda de Gouveia, de onde é natural, influenciada pela agora colega de selecção Sílvia Rebelo.
“Nunca poderei esquecer o meu primeiro clube”, afirmou ao site da UEFA o ano passado. “Iam buscar-me a casa e levavam-me de volta, esforçaram-se muito, o que me permitiu jogar futebol. Se isso não fosse uma opção, talvez não estivesse aqui, ou talvez demorasse mais”, acrescentou.
Seguiu-se o estrangeiro, logo no ano seguinte e andou longe de Portugal dos 18 aos 26 anos, entre Espanha (Prainsa Zaragoza e Atlético de Madrid), Estados Unidos (SC Blue Heat) e Inglaterra (Chelsea). Neste último país integrou a equipa dos “blues” que venceu a primeira final da Taça de Inglaterra disputada em Wembley, em 2015, ano em que também ganhou a Liga inglesa.
Seguiu-se o Sporting, onde chegou na temporada de 2016/17 e onde sempre sonhou jogar. Em Alvalade venceu duas Supertaças, três Taças de Portugal e dois campeonatos nacionais e será aí que irá terminar a carreira, como já assumiu. Talvez depois invista no surf, desporto que já assumiu agradar-lhe.