Trenque Lauquen: é um prazer imenso entrar neste labirinto

A argentina Laura Citarella fez um filme sobre o prazer da efabulação, o prazer de pôr (ou de ver) uma narrativa a alimentar outras narrativas.

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A princípio é simples, com uma limpidez arquetípica: sabe-se que desapareceu uma mulher, Laura (que partilha o nome com a realizadora e com a actriz que a interpreta, também co-argumentista), e que o namorado e um colega secretamente apaixonado por ela andam à procura dela pelas imediações de Trenque Lauquen, cinzenta cidade da Pampa argentina. Mais ou menos no mesmo momento em que nos lembramos que este princípio narrativo (o desaparecimento de uma mulher) é o mesmo d’A Aventura de Antonioni, entra no écran o intertítulo que designa o primeiro capítulo – A Aventura, nem mais nem menos. OK, dizemos para os nossos botões, é preciso estar atento, aqui está um filme que se introduz logo como um convite para um labirinto.

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