Exposição em Nova Iorque mostra práticas ambientais emergentes na arquitectura portuguesa
Os sete ateliês envolvidos na exposição são Artéria, Colectivo Warehouse, Gorvell, Nuno Pimenta, Oficina de Arquitectura Pedrez, OODA e Ponto Atelier.
Uma exposição sobre práticas ambientais emergentes na arquitectura portuguesa vai ser apresentada em Outubro no Centro de Arquitectura de Nova Iorque, nos Estados Unidos, com curadoria do arquitecto Pedro Gadanho.
Intitulada Generation Proxima: Emerging Environmental Practices in Portuguese Architecture ("Geração Proxima: Práticas Ambientais Emergentes na Arquitectura Portuguesa", em tradução livre), a exposição é o resultado de um acordo de cooperação internacional celebrado pelo Ministério da Cultura com a instituição americana, sob proposta da Direcção-Geral das Artes (DGArtes).
O acordo de cooperação “inscreve-se numa estratégia de estreitamento de relações entre organismos e instituições de Portugal e dos EUA”, segundo a informação publicada no site da DGArtes. A iniciativa visa ainda promover a exposição junto dos meios especializados na envolvência de Manhattan, através dos canais digitais do Centro.
Os sete ateliês envolvidos no projecto são Artéria, Colectivo Warehouse, Gorvell, Nuno Pimenta, Oficina de Arquitectura Pedrez, OODA e Ponto Atelier.
A exposição incidirá sobre “abordagens e práticas arquitecturais inovadoras em termos de sustentabilidade, nos domínios da concepção e das técnicas de construção, em estreita ligação com os princípios subjacentes à comunidade”, indica a DGArtes.
Nesta linha, a mostra é um apelo “ao empenho social na perspectiva de uma construção ecologicamente orientada e consciente da escassez de recursos”.
A DGArtes sublinha ainda, no texto, a importância do acordo e a relevância do Centro de Arquitectura de Nova Iorque, pelo seu “papel na promoção da arquitectura e de práticas sustentáveis de trabalho, consubstanciados na sua ligação ao sector profissional e à Academia”.
Arquitecto, curador e autor, Pedro Gadanho foi curador de arquitectura contemporânea no Museu de Arte Moderna, em Nova Iorque, e entre 2015 e 2019, foi o director fundador do Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa.