O Papa Francisco afirmou no domingo que as recentes ondas de calor em muitas partes do mundo e as inundações em países como a Coreia do Sul mostram que são necessárias acções mais urgentes para combater as alterações climáticas.
"Por favor, renovo o meu apelo aos líderes mundiais para que façam algo mais concreto para limitar as emissões poluentes", disse o Papa no final da sua oração de Angelus para as multidões na Praça de São Pedro.
"É um desafio urgente, que não pode ser adiado, que diz respeito a todos. Protejamos a nossa casa comum", acrescentou o Papa.
Francisco tem apelado ao mundo para que abandone rapidamente os combustíveis fósseis e fez da protecção do ambiente uma pedra angular do seu pontificado. Em 2015, na sua encíclica "Laudato Si" (Louvado Sejas), referiu que o planeta estava "a começar a parecer-se cada vez mais com um imenso monte de lixo".
No domingo, o Papa expressou a sua solidariedade para com os que sofrem com a crise climática e para com os que os ajudam.
Partes do sul dos Estados Unidos da América foram atingidas por uma onda de calor recorde, tendo sido registadas temperaturas extremas na China e no sul da Europa, incluindo Itália e Grécia. Também o aquecimento global não tem dado tréguas: a temperatura média da Terra tem batido recordes e o mês de Junho e de Julho são dos mais quentes já registados.
Um incêndio florestal na ilha grega de Rodes obrigou milhares de turistas e residentes da ilha a refugiarem-se em escolas e estádios cobertos no domingo, depois de terem sido retirados das aldeias costeiras e estâncias turísticas.