Extrema-direita à espera de entrar no governo, esquerda à espera de um milagre
Espanha prepara-se para virar à direita, mas Sánchez acredita na remontada. Quando os votos estiverem contados, o futuro da governação na quarta maior economia da UE pode implicar grandes mudanças.
Quando os espanhóis saírem de casa para votar, este domingo, terão passado menos de dois meses desde as eleições municipais e autonómicas. Foi pouco tempo, mas chegou para o mais que provável vencedor das legislativas antecipadas ter deixado cair algumas certezas: Alberto Núñez Feijóo continuou a tentar demarcar-se do Vox e a repetir que o “partido mais votado deve governar”, mas os actos falaram mais alto. Valência, primeiro, e Estremadura, depois, passaram a ser sinónimos de que as “linhas vermelhas” são, afinal, para pisar, e que a “palavra” dada nem sempre é “honrada”.
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