Não era uma leoa, mas sim um javali. Acabaram as buscas em Berlim

As buscas duravam há cerca de 30 horas, mas os peritos concluíram que a silhueta se aproximava mais à de um javali do que à de uma leoa. Berlim pode voltar à normalidade.

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Acabaram as buscas pela suposta leoa Reuters/ANNEGRET HILSE
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Nas buscas estiveram 220 polícias Reuters/ANNEGRET HILSE
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Acabaram as buscas por uma suposta leoa em Berlim. As autoridades chegaram à conclusão de que o animal selvagem deverá ser, afinal, um javali e, por isso, não representa perigo para a população.

O vídeo que chegou à polícia através de duas pessoas que circulavam na zona de Kleinmachnow, perto da fronteira de Berlim, por volta da meia-noite de quarta-feira, foi novamente analisado. As autoridades concluíram que a silhueta é mais próxima da de um javali do que da de uma leoa.

Depois da nova análise, o autarca de Kleinmachnow disse à comunicação social que não há “perigo evidente” e que “as pistas dadas não conduziram a nenhuma conclusão”. Pelo contrário, “de acordo com a investigação dos peritos, achamos que não se trata de um leão”. Assim, as buscas foram encerradas ao início da tarde de sexta-feira. Berlim pode agora voltar à normalidade.

O autarca revelou ainda que, durante as buscas, foram encontrados dejectos na zona onde o animal foi avistado pela primeira vez. Foram recolhidos e enviados para um laboratório para análise. É através desta análise que vai ser possível ter a certeza de que tipo de animal andou à solta em Berlim - os resultados devem ser conhecidos até sábado.

Esta história começou na passada quarta-feira com uma denúncia feita às autoridades. Duas pessoas acharam ter visto um animal selvagem e um vídeo gravado com um telemóvel fazia crer que se tratava de uma leoa.

Começaram então as buscas, que duraram cerca de 30 horas e mobilizaram 220 agentes da polícia. Além dos meios humanos, havia drones, helicópteros, câmaras termográficas, veterinários, especialistas em pegadas animais e caçadores.

O animal teria sido avistado em Kleinmachnow, mas a área em alerta máximo incluía todo o extremo sul da capital alemã.

Enquanto decorriam as buscas, a população foi aconselhada a ficar em casa e a manter animais de estimação, como cães ou gatos, dentro de casa. As crianças foram proibidas de brincar no exterior e os vendedores de mercados locais também foram aconselhados a não montar as bancas.

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