Foi há coisa de três anos, quando estava a trabalhar na horta comunitária junto a um parque de estacionamento ao lado da Avenida General Roçadas, em Sapadores, Penha de França, que Hugo Warner teve uma espécie de epifania. A actividade, então a servir-lhe como escape aos dias de reclusão forçada pela epidemia, levava-o a olhar de outra forma para a envolvente. Apercebia-se então do enorme potencial dos terrenos baldios a espraiarem-se por ali abaixo, até ao Mar da Palha, polvilhados de canaviais e vegetação mais ou menos indistinta, além de algumas ruínas e detritos de obras.
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