Projeto “Floresta comum” abre com mais de 110 mil árvores autóctones

Uma floresta de espécies como carvalhos, medronheiros, castanheiros ou sobreiros está mais adaptada às condições climáticas locais.

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Um pequeno carvalho plantado num terreno que contrasta com terras queimadas por incendios ADRIANO MIRANDA

Mais de 110 mil espécies florestais autóctones vão estar disponíveis para entidades com responsabilidades de gestão de terrenos públicos ou comunitários, informaram esta sexta-feira as entidades promotoras. Chamado de "Floresta Comum", o projecto tem disponíveis para já 110.547 plantas florestais nos quatro viveiros do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

As candidaturas à Bolsa Nacional de Espécies Florestais Autóctones, em 13.ª edição, decorrem de hoje a 29 de Setembro. Fazem parte do lote 40 espécies florestais.

Nesta fase podem candidatar-se as autarquias, outras entidades públicas e os órgãos gestores de baldios. As plantas estão disponíveis para a próxima época de (re) arborização, de Novembro deste ano a Fevereiro de 2024.

O projecto é uma parceria entre a Quercus -- Associação Nacional de Conservação da Natureza, o ICNF, a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). Tem como objectivo incentivar a criação de uma floresta autóctone com altos níveis de biodiversidade e de produção de bens e serviços de ecossistema.

Uma floresta de espécies como carvalhos, medronheiros, castanheiros ou sobreiros está mais adaptada às condições climáticas locais, sendo por isso mais resistente a pragas, doenças, longos períodos de seca ou de chuva intensa, notam as entidades num comunicado, no qual sublinham ainda que essa floresta contribui também para a mitigação das alterações climáticas e é mais resiliente a essas mesmas alterações, bem como aos incêndios florestais.

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