O desabafo sai, franco, após um leve suspiro, enquanto limpa a ardósia com a ementa do dia que termina. “Se quer que lhe diga, nem sei bem o que esperar disto. Ainda vou pensar um pouco, mas só tomo decisões mais em cima do acontecimento”, afirma Elisabete Fontinha, 49 anos, a dona do pequeno café-restaurante Elite do Oriente, na Avenida D. João II, a artéria principal do Parque das Nações. Interrogada sobre as expectativas ante a iminência da anunciada invasão de peregrinos naquela área da cidade, a propósito da visita papal ao vizinho Parque Tejo, durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2023, a empresária deixa transparecer um misto de hesitação e preocupação.
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