O amor secreto de Mitterrand em 1200 cartas: “A minha felicidade é pensar em ti e amar-te”
Durante mais de 30 anos, o Presidente francês manteve uma relação extra-conjugal com uma mulher 27 anos mais nova. Desse romance brotou uma (muito) profícua relação epistolar.
Em Outubro de 1962, um político em ascensão no Partido Socialista francês escrevia uma carta breve e formal a “mademoiselle Anne Pingeot”, então com 19 anos, para lhe emprestar um livro de que ambos tinham falado na noite anterior. Explicava ele que encomendou para ela um exemplar desse livro, que ainda não tinha chegado, e que por isso lhe remetia o seu. “Assim que tiver o volume que encomendei”, acrescentava, “enviar-lho-ei para a rue de la Chaise, a menos que tenha oportunidade de entregar-lho pessoalmente”, concluía.
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