A persistente febre das trotinetas

Sobre o texto de Inês Nadais publicado no primeiro caderno de 11 de Setembro de 2000.

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Nuno Ferreira Monteiro
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Há “febres” que são como as calças à boca-de-sino: a gente dá por elas e já cá estão outra vez. Em Setembro de 2000 — com o país de olhos postos numa casa cheia de câmaras de televisão onde 14 pessoas lutavam por 20 mil contos — as ruas do país eram ‘invadidas’ pela “moda mais moda” do Verão. Pais existiram que chegaram a dar uns “inflacionados” 60 contos – sim, 300 euros! – por um brinquedo de alumínio assente em duas rodas de borracha “que não aguentavam mais de oito meses” a usar todos os dias. Mas como era um “monopólio das crianças”, talvez a brincadeira perdesse a graça com o tempo e o desgaste mal tinha tempo para acontecer. As crianças lá cresceram e fizeram da brincadeira um transporte que vive hoje entre duas trincheiras cerradas: amado por uns e odiado por tantos outros.

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