Vive-se sob o peso da desconfiança permanente nos subúrbios pobres de Paris. Ali habitam muitos descendentes de imigrantes do Magrebe, africanos, e sobre eles paira sempre a suspeita de não serem suficientemente franceses. São alvo de controlos de identidade pela polícia com base na caracterização étnica. “Sem motivo aparente, apenas porque a pessoa é de cor, está vestida de tal e tal maneira”, explica Victor Pereira, investigador no Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa.
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