Netanyahu já teve alta hospitalar após desidratação

Primeiro-ministro de Israel tinha dado entrada num hospital de Telavive no sábado depois de se ter sentido mal.

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Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel Reuters/RONEN ZVULUN

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, recebeu este domingo alta do hospitalar, após ser internado no sábado devido a desidratação, informou o seu gabinete.

O chefe do Governo israelita, de 73 anos, foi transportado de urgência para o hospital Sheba, situado nos arredores de Telavive.

“O nosso diagnóstico, após a realização de uma série de exames, incluindo exames laboratoriais, é que o motivo do internamento foi a desidratação”, afirmou Amit Segev, chefe do departamento de cardiologia do hospital, num vídeo transmitido pelo seu serviço, citado pela agência AFP.

“O seu coração está completamente normal (…), não se descobriu nenhuma arritmia (…), decidimos colocar-lhe um Holter subcutâneo para continuar a monitorização”, acrescentou o médico.

Netanyahu estava de férias com a sua família no lago Kineret, no Norte de Israel, quando uma onda de calor atingiu todo o país.

Numa gravação de vídeo publicada depois da sua hospitalização, o primeiro-ministro israelita afirmou que passou um tempo no lago com a sua mulher, “ao sol, sem chapéu e sem água”.

“Não foi uma boa ideia”, acrescentou, salientando que se sentia “muito bem”.

Netanyahu recomendou aos israelitas que “passem menos tempo ao sol” e que “bebam mais água” devido ao forte calor que se faz sentir no país.

Em Outubro do ano passado também teve de ser hospitalizado, depois de se sentir mal durante o jejum de Yom Kippur, o feriado mais sagrado do calendário religioso.

Netanyahu, que venceu as eleições de Novembro, com os seus aliados dos partidos ultra-ortodoxos e de extrema-direita, está a lutar internamente contra uma forte oposição popular ao projecto de reforma judicial defendido pelo seu Governo, que, entre outras medidas, pretende acabar com a possibilidade de o Supremo reverter leis e acções do executivo que violem o “padrão de razoabilidade”.

Milhares de pessoas voltaram a juntar-se nas ruas de Telavive, no sábado à noite, em protesto contra Netanyahu e a sua reforma.

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