Alberto Anaut (1955-2023), agitador máximo da cultura espanhola
Depois de abandonar o jornalismo, em meados dos anos 1990, dedicou-se à gestão cultural a partir da La Fábrica, empresa que ajudou a Espanha a sair da casca.
Nas dezenas de notícias e obituários dedicados a Alberto Anaut publicados na imprensa espanhola ao longo da última semana é perceptível a dificuldade em nomear logo à cabeça o mais marcante dos feitos em que este irrequieto gestor cultural esteve envolvido. Ainda que o sucinto comunicado sobre a sua morte da La Fábrica — a empresa que fundou e a casa-mãe de multifacetadas iniciativas ligadas à cultura dentro e fora de Espanha — refira a revista Matador como o seu “primeiro e mais querido projecto”, nota-se alguma indecisão na hora de singularizar aquilo que, afinal, mais ficará colado ao nome Alberto Anaut.
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