Está apenas um cliente na pequena barraca à beira da estrada. Compra sal, recolhido ali mesmo por um homem que será mais novo do que parece devido às roupas andrajosas e ao cabelo despenteado. Assim que vê os dois autocarros pararem, o vendedor despacha o seu fiel cliente para atravessar para o outro lado da estrada, onde os aparentes turistas descem do veículo climatizado e pisam o chão feito de sal rosa, com cuidado, porque parece que se vai partir.
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