Da passadeira vermelha aos piquetes de greve: uma antevisão de Hollywood sem actores

Pela primeira vez desde 1960, actores e guionistas juntam-se numa paralisação. Dezenas de filmes e séries que deveriam alimentar a indústria nos próximos tempos entram em pausa esta sexta-feira.

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Margot Robbie está em plena promoção do seu filme Barbie, mas vai aderir à greve MIKE BLAKE/Reuters
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Parte do elenco de Oppenheimer, quinta-feira em Londres, antes de abandonarem a antestreia devido à greve MAJA SMIEJKOWSKA/Reuters
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Os argumentistas e actores já estavam juntos nos piquetes SHANNON STAPLETON/Reuters
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O momento é histórico, embora o presidente da Disney, Bob Iger, o considere próximo do histérico — a greve dos actores de Hollywood, que vem juntar-se à paralisação dos guionistas em vigor desde 1 de Maio, é desde esta manhã (meia-noite em Los Angeles) uma realidade com efeitos muito práticos e muito imediatos. Festivais cruciais na contagem decrescente para os Óscares como o de Veneza, estreias de grandes filmes como Oppenheimer ou Barbie, e séries que já cambaleavam perante a ausência dos seus guionistas ficam agora sem estrelas e intérpretes. Os espectadores vão sentir as consequências em breve, as estrelas vão trocar a passadeira vermelha pelos piquetes. Menos no mundo de A Guerra dos Tronos.

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