Tribunal não encontra resposta adequada para rapaz retido no Hospital de Gaia há meses

Saúde diz que não há critérios para internamento e Segurança Social diz que “quadro clínico agudo ainda não é compatível com a integração em centro de acolhimento especializado”.

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José Alves (ilustração) e Henrique Lourenço (animação)
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O Tribunal de Família e Menores de Lisboa saltita em busca de uma resposta que não parece encontrar, nem no Sistema Nacional de Saúde nem no Sistema de Protecção de Crianças e Jovens em Perigo, para o adolescente há três meses retido no serviço de pediatria do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia. Enquanto a Saúde diz que não há critérios para internamento porque não é um caso agudo, a Segurança Social diz que não há critérios para casa de acolhimento porque é um caso agudo.

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