Na cabeça de King Krule, a ver o mundo desmoronar
Space Heavy mostra King Krule como música brilhando ténue na escuridão. No centro, aquela voz cheia e uma guitarra, rodeadas de sintetizadores, cordas, sopros. O crepúsculo feito som.
“Nasceu de toda a dor da vida. Mas encontro muito poder no desespero. Encontro muito poder em sentir-me em baixo… Vejo-o como qualquer coisa que tem de existir.” Tinham-lhe perguntado, em entrevista ao Financial Times, pela origem da sensação de melancolia que atravessa Space Heavy, o seu novo álbum, o quarto enquanto King Krule (há um quinto, A New Place 2 Drown, assinado com o nome próprio, Archy Marshall), e ele assim o explicou: “Qualquer coisa que tem de existir.”
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