“As comunidades pobres são os únicos sítios onde há mercados de droga ao ar livre”

Médico e antropólogo cultural, Philippe Bourgois considera que faz sentido descriminalizar as drogas sintéticas. Esteve no Porto com uma mensagem: proibir não funciona.

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O professor na Universidade da Califórnia esteve a abrir a escola de Verão do Instituto de Sociologia da Universidade do Porto NELSON GARRIDO
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Não é por acaso que a lei portuguesa que despenalizou o uso e a posse de drogas em 2001 é apresentada como um exemplo internacional: o proibicionismo não funciona. “Já foi tentado vezes sem conta”, começa por explicar o médico e antropólogo cultural Philippe Bourgois.

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