Portugal confirma meias-finais do Europeu de sub-19

Vitória portuguesa sobre a selecção italiana garante seis pontos e vantagem no confronto directo com Itália e Polónia. Derrota de Malta assegurou a conquista do Grupo A por Portugal.

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Carlos Borges em disputa com defesa italiano UEFA
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Portugal bateu, esta tarde, a selecção de Itália (5-1) na segunda ronda da fase de grupos do Campeonato da Europa de sub-19, que decorre em Malta, somando seis pontos que garantem o acesso às meias-finais, já que a selecção lusa passa a dispor de vantagem no confronto directo com Polónia e Itália.

A selecção portuguesa entrou decidida, a marcar o ritmo, aproveitando o posicionamento de um adversário precavido - organizado num 4x5x1 sempre que perdia a bola -, prometendo um jogo de posse, projectado para o ataque, suportado por um 4x3x3 a explorar os corredores.

As primeiras pinceladas no sintético do Centenary Stadium, em Ta’Qal, numa tarde muito quente, pareciam validar a arte lusa. Mas um canto marcado de forma curta, seguido de cruzamento de Hasa para o segundo poste, atrasou os planos de Joaquim Milheiro. Com apenas 6 minutos de jogo, os italianos adiantavam-se com um cabeceamento de Luca Lipani.

Nos 30 minutos seguintes, antes de Rodrigo Ribeiro ter igualado (35') em lance de insistência, após perda de bola de Itália, Portugal teve de lidar com a maior capacidade atlética do opositor, especialmente nos duelos aéreos, quase sempre através de lances de bola parada.

Mas, após dois avisos de Rodrigo Ribeiro e Gustavo Sá, o golo de Portugal repôs a justiça num jogo que estava prestes a transformar em vilão o "herói" Lipani. A expulsão do autor do primeiro golo da tarde, com vermelho directo a um minuto do intervalo, deixou Portugal mais confortável para se posicionar como favorito ao apuramento para as meias-finais.

Faltava, contudo, converter a superioridade numérica em vantagem real, algo que Samuel Justo poderia ter agilizado no terceiro minuto da segunda parte, num remate sem direcção. Mas a espera não se afigurava longa nem desesperante. Os remates à baliza à guarda de Mastrantonio passaram a ser a constante da partida, com Gustavo Sá a quebrar a resistência italiana aos 57 minutos, fuzilando as redes após assistência de Gonçalo Esteves.

Joaquim Milheiro começava a pensar na gestão dos jogadores, física e disciplinar, mas o terceiro golo acabou por ser produzido pela dupla que marcou frente à Polónia: Hugo Félix assistiu Gabriel Brás, que marcou de cabeça, dando vantagem no capítulo dos golos marcados e sofridos, com 7-1 contra os 5-5 de Itália.

O jogo caminhava para o fim sempre com Portugal mais perto de ampliar a vantagem ante um adversário ferido e rendido, pelo que não surpreendeu o quarto golo, numa triangulação entre João Vasconcelos e Hugo Félix, que finalizou (89'), para igualar Gabriel Brás com dois golos em dois jogos.

Mas a história não estava totalmente contada e seria o próprio Vasconcelos a fechar as contas, consumando a goleada com novo golo (90+1').

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