Milo Rau olha a vida a partir da morte

Em resposta ao convite para encenar Everyman, o encenador suíço respondeu com Everywoman e trocou uma peça alegórica por um confronto real com a morte. Dias 15 e 16 no CCB, no Festival de Almada.

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Everywoman, com encenação de Milo Rau Armin Smailovic
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Desde 1920 que o Festival de Salzburgo apresenta, todos os anos, num palco exterior em frente à imponente catedral da cidade austríaca, uma nova encenação de Jedermann (ou Everyman, em inglês). Conta a história que o dramaturgo Hugo von Hofmannsthal não teria conseguido concluir a sua nova criação e, como medida de recurso, acordou com o festival a apresentação de Jedermann, a sua “peça sobre a morte de um homem rico”, estreada em Berlim nove anos antes. Os planos terão sido adiados por um ano, mas na temporada seguinte Hofmannsthal ainda se debatia com um novo texto e, dado o sucesso que Jedermann obtivera, o plano B voltou a ser accionado. E como a recepção voltou a ser eufórica, foi promovido a plano A desde então.

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