Artur Botelho e Guerra Junqueiro

Entre outros ataques de que foi alvo, o mais famoso deles pela pena de António Sérgio, o autor de A Velhice do Padre Eterno foi especialmente vergastado num livro editado no ano da sua morte.

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Aclamado na vida e na morte, Guerra Junqueiro teve porém muitos e qualificados detractores FERNANDO VELUDO/NFACTOS
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Há meia dúzia de anos, tive o ensejo de encontrar num alfarrabista o livro Guerra Junqueiro Falso Poeta, de Artur Botelho, que tenho aqui à mão. Saiu dos prelos dos editores portuenses António Marques e Salvador Pinto, com depósito na Rua do Correio. O meu exemplar, muito esfarrapado, a inculcar longo e diuturno manuseamento, é o n.º 2425 do terceiro milhar e traz a chancela do autor como garante de autenticidade. Data: 1923 — por sinal, o ano do falecimento de Guerra Junqueiro. Preço à época: 12$50.

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