“É uma evidência que a lei do aborto é estigmatizante”. Investigador aponta iniquidade no acesso à IVG

Miguel Areosa Feio adianta que “o aborto clandestino continua a ser uma realidade em Portugal” e defende um enquadramento jurídico da IVG que não passe pelo Código Penal.

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Miguel Areosa Feio, investigador na área das políticas públicas Joana Bourgard
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Autor de uma tese de mestrado, publicada em 2019, sobre eventuais obstáculos no acesso à interrupção voluntária da gravidez, Miguel Areosa Feio é crítico do actual enquadramento jurídico do aborto em Portugal. “É um procedimento clínico que não está inserido na Lei de Bases da Saúde, logo há um olhar estigmatizante sobre um acto médico que diz respeito a uma faixa da sociedade muito específica: as mulheres.” diz.

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