“Ala liberal” e Sedes, a abertura impossível de Marcello Caetano

A Primavera política, anunciada como passo de transição, terminou num triste Inverno. O que potenciou a contestação dos militares e levou, inevitavelmente, à ruptura, ao 25 de Abril.

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Francisco Pinto Balsemão fala no encontro de reflexão política em Julho de 1973 cortesia Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
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O início dos anos 70 do século passado, após a chegada de Marcello Caetano à Presidência do Conselho de Ministros a 27 de Setembro de 1968 por impossibilidade física de Oliveira Salazar continuar no cargo, foi marcado por optimismo e esperança. Vislumbrou-se, então, uma mudança progressiva do regime. Mas tudo se esfumou no final do segundo ano daquela década, pela impossibilidade de desatar o nó górdio da guerra colonial.

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