A mudança para o carro eléctrico atestou o depósito de ansiedade das marcas. Mas elas não são o elo mais fraco. O desafio é bem mais arriscado para as milhares de pequenas e médias empresas (PME) europeias sem a dimensão e poder de influência dos grandes fabricantes, nem o mesmo acesso a financiamento ao poder político. O mesmo é dito pelas autarquias e regiões que antevêem “um impacto profundo” nos territórios onde esta indústria automóvel com 13 milhões de trabalhadores se instalou, contribuindo com 7% para o produto interno bruto (PIB) da União Europeia (UE). Por isso, urge pensar não só nas marcas mas também nas PME e nas regiões, que precisam de uma “estratégia europeia” e dinheiro do mecanismo para uma transição justa, tal como sucedeu com as regiões do carvão.
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