Tragam a Senhora Lagarde ao Parlamento
Declarações gravíssimas atiradas para o ar, intervaladas com contemplações aos verdejantes campos de golfe, não servem. É o mínimo trazer Lagarde ao Parlamento.
É difícil fazer declarações que mereçam a discordância de todo o espectro político português, mas Lagarde conseguiu. Não era tarefa fácil. Foi um dos rostos da austeridade, nos tempos da troika, quando era presidente do FMI. Os portugueses dificilmente esquecerão as consequências de uma política que, para fazer face à dívida pública, passava por cortar salários. São tempos de má memória. Muitos também se recordarão de que essa austeridade afundou a economia e que o próprio FMI assumiu que errou.
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