Carlos Fiolhais: “Há sinais que vêm do espaço que nos dizem que há qualquer coisa ainda incompleta”

Em conversa sobre a missão Euclides, o físico Carlos Fiolhais explica o que já se sabe (e não sabe) sobre a matéria escura e a energia escura.

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Ilustração do aspecto do Universo quando tinha menos de mil milhões de anos A. Schaller/STScI/ESA
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O céu é o limite para o telescópio espacial Euclides, com participação portuguesa, que está prestes a levantar voo e que pretende desvendar os mistérios do lado escuro do Universo, nomeadamente o que é a matéria escura e se existe ou não energia escura. Vai estudar milhares de milhões de galáxias, durante seis anos, e promete contribuir para a cartografia de um terço do céu. Em entrevista ao PÚBLICO, o físico Carlos Fiolhais, que não fez parte da missão, explica o que já se sabe sobre aqueles que são “dois dos maiores mistérios da física actual”. Mas esta é também uma conversa sobre a missão Euclides e o impacto que poderá ter no nosso dia-a-dia.

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