Emprego prepara-se para sofrer os danos colaterais da luta contra a inflação

Fórum do BCE em Sintra mostra bancos centrais da Europa e dos EUA decididos a continuar a subir taxas de juro. O mercado de trabalho forte actual pode ser uma das vítimas do processo.

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Andrew Bailey, governador do Banco de Inglaterra, Christine Lagarde, presidente do BCE, e Jerome Powell, líder da Reserva Federal dos EUA, no Fórum que hoje acabou em Sintra Sérgio Garcia/BCE
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Os presidentes daqueles que, no mundo dos chamados países desenvolvidos, são conhecidos como “os quatro grandes” bancos centrais juntaram-se esta quarta-feira em Sintra e três deles concordaram numa coisa: é a surpreendente força dos mercados de trabalho nas suas economias, com baixas taxas de desemprego e pressões sobre o valor dos salários, que está a fazer com que a inflação não baixe tanto como estavam inicialmente à espera. A consequência virá sob a forma de taxas de juro mais altas e durante mais tempo, tornando provável, se não inevitável, um desempenho mais fraco da economia com subida do desemprego.

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