Emprego prepara-se para sofrer os danos colaterais da luta contra a inflação
Fórum do BCE em Sintra mostra bancos centrais da Europa e dos EUA decididos a continuar a subir taxas de juro. O mercado de trabalho forte actual pode ser uma das vítimas do processo.
Os presidentes daqueles que, no mundo dos chamados países desenvolvidos, são conhecidos como “os quatro grandes” bancos centrais juntaram-se esta quarta-feira em Sintra e três deles concordaram numa coisa: é a surpreendente força dos mercados de trabalho nas suas economias, com baixas taxas de desemprego e pressões sobre o valor dos salários, que está a fazer com que a inflação não baixe tanto como estavam inicialmente à espera. A consequência virá sob a forma de taxas de juro mais altas e durante mais tempo, tornando provável, se não inevitável, um desempenho mais fraco da economia com subida do desemprego.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.