O transcendente gnaoua é porta aberta ao mundo no Festival de Essaouira

Criado para proteger e divulgar a centenária música tradicional marroquina, este festival não é um museu: é partilha, encontro e exploração. Visitámo-lo na sua 24.ª edição.

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Um dos grupos gnaoua na parada que inaugurou o festival Cortesia Festival de Essaouira
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Os Tambores do Burundi no concerto de abertura LATOURI
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O público na Praça Moulay Hassan, onde estava instalado o palco principal Cortesia Festival de Essaouira
Festival Gnaoua 2023
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Um dos músicos/dançarinos do grupo do Maâlem Houssam Gania Karim Tibari
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Cidade marroquina plantada na costa atlântica, Essaouira é refúgio balnear para famílias que chegam vindas de Rabat, Marraquexe ou Casablanca ansiosas por descansar no seu extenso areal e mergulhar nas águas serenas do oceano, e para gentes chegadas de outras paragens, a norte do Mediterrâneo ou do outro lado do Atlântico, atraídas pelo ambiente descontraído, pelas condições ideais para o windsurf daquela que é conhecida como “cidade ventosa” e, desde o final do século XX, também pela música. O Festival de Essaouira, criado e idealizado para proteger e divulgar o gnaoua, teve em 1998 a sua primeira edição – e a 24.ª, que decorreu entre quinta-feira e sábado últimos, revelou-nos que tem funcionado como montra dessa centenária música tradicional marroquina e, através dela, como porta aberta para o mundo.

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