Em busca do “barquinho perdido” nas obras da linha circular na Av. 24 de Julho
As escavações arqueológicas do metro têm revelado achados “interessantes”, como ânforas romanas ou um antigo ancoradouro. Mas podem surgir surpresas de maior vulto a caminho do Cais do Sodré.
“Agora, é ver se aparece o barquinho”, graceja André Albuquerque, à porta do contentor que tem servido de sala de arrumações dos muitos sacos de plástico transparentes e caixas de cartão com achados acumulados, ao longo dos últimos meses. O técnico de arqueologia náutica da empresa Neoépica, uma das quatro do consórcio encarregado de realizar o acompanhamento especializado das obras de construção da linha circular do Metropolitano de Lisboa na zona de Santos, relativiza a ânsia de se fazer uma descoberta de vulto, até ao final da empreitada. Mas não esconde uma centelha de esperança de que tal venha a suceder. “Nunca se sabe”, deixa escapar, com um largo sorriso.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.