Túnel de Santo Ovídio em Gaia fechado desde final de 2021 reabre na sexta-feira

Via estava encerrado ao trânsito automóvel devido às obras de prolongamento da Linha Amarela do Metro do Porto.

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Túnel este interdito devido à construção do viaduto de Santo Ovídio, que servirá o metro. NELSON GARRIDO
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O Túnel de Santo Ovídio, em Vila Nova de Gaia, encerrado ao trânsito automóvel desde final de 2021 devido às obras de prolongamento da Linha Amarela do Metro do Porto, vai reabrir na sexta-feira, anunciou hoje a câmara local.

Em comunicado, esta autarquia, do distrito do Porto, referiu que será possível circular no Túnel de Santo Ovídio depois das 15h.

"Concluída esta estrutura é agora possível devolver ao trânsito este importante acesso de entrada e saída de Vila Nova de Gaia, cumprindo-se assim o prazo previsto pela Metro do Porto para a intervenção", frisou.

Na informação, a Câmara de Vila Nova de Gaia, liderada pelo socialista Eduardo Vítor Rodrigues, recordou que o túnel esteve encerrado ao tráfego desde o final de 2021, condicionamento indispensável para a Metro do Porto avançar com a construção do viaduto de Santo Ovídio, integrado na obra de extensão da Linha Amarela até Vila d´Este.

Com quatro novas estações subterrâneas e um percurso em túnel de quase três quilómetros, a Linha Amarela tem o cunho de dois prémios Pritzker (considerados o Nobel da Arquitectura), uma vez que Eduardo Souto Moura é o responsável pelos projectos das novas estações, sendo que a de São Bento é assinada em parceria com Álvaro Siza Vieira.

Está em desenvolvimento a empreitada de extensão desta linha, que actualmente cruza o rio Douro através da ponte Luís I, partindo do Hospital de São João, no Porto, até Santo Ovídio, em Vila Nova de Gaia.

A empreitada de expansão da Linha Amarela para sul acontecerá através de um viaduto sobre a auto-estrada, sendo que depois a linha entrará num túnel até chegar à futura estação Manuel Leão, em Gaia, onde servirá a Escola EB 2-3 Soares dos Reis e o Centro de Produção da RTP no Monte da Virgem.

De seguida, a linha volta à superfície até à estação do Hospital Santos Silva, uma das unidades do Centro Hospital de Vila Nova de Gaia/Espinho, partindo para a urbanização de Vila D'Este, que tem mais de 15 mil residentes.

As obras de prolongamento da Linha Amarela e a construção da Linha Rosa representam no total um acréscimo de seis quilómetros e sete estações à rede de metro do Porto e um investimento total superior a 400 milhões de euros.