Susana Nobre: “Queria filmar uma mulher que fosse uma funcionária da sua própria vida”

Em Cidade Rabat, Susana Nobre lança-se em pleno à ficção, mas mantém um princípio: tudo “começa na escuta dos outros, na atenção ao que se passa em volta”.

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Susana Nobre Alípio Padilha
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Cidade Rabat é a primeira longa-metragem de Susana Nobre a assumir plenamente o jogo e os códigos da ficção. É um filme com um ponto de partida autobiográfico, onde a Cidade Rabat não é a de Marrocos mas antes a rua de Benfica onde a realizadora cresceu, assente numa série de experiências pessoais, com particular saliência para a morte da mãe e o luto. Mas a autobiografia já não está necessariamente no ponto de chegada – como nos diz a realizadora, tratou-se de “um gesto de composição” a partir destes elementos.

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