Lixo, baratas e quartos com nove camas. Migrantes pagavam entre 270 e 320 euros
Migrantes são sobretudo casais que vêm à procura de melhor vida. Vêm aliciados por redes criminosas de captura ilícita, comércio e tráfico internacional de bivalves. Viviam em condições deploráveis.
A investigação começou há mais de dois anos. As autoridades sabiam que iam encontrar uma “situação má”, mas não estavam à espera que o cenário fosse o “submundo” com que se depararam. “Vimos quartos com oito, nove camas, baratas, fogões velhos ao lado de bilhas de gasolina, uma mini-mercearia, alimentos espalhados, lixo”, contou fonte policial. Um antigo restaurante, onde outrora se realizavam grandes eventos, numa zona próxima ao Samouco, mas ainda pertencente ao concelho do Montijo, tornou-se alojamento para cerca de 80 migrantes, de origem asiática, explorados na apanha de bivalves do Tejo.
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